segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Retomando um velho assunto

"A descrença é uma doença terrível: destrói com seu bafo corrosivo o aço mais puro."
Álvares de Azevedo.

Talvez tenha sido o meu jeito violento de abordar Deus, ou talvez só tenha sido um jeito de ela atacar a minha breve depressão. Enfim, mama criticou a minha crítica.
Li e reli o texto "Sobre Deuses", mas não consegui ver muita ofensa depressiva, apenas vi uma ofensa depressiassiva contra os religiosos fervorosos.

Explico o que quis dizer: Deus, aos meus olhos, existe, é onipotente e é mui grandioso. Fiz crítica ao modo de enxergar Deus, não a Ele, propriamente dito.
Entendo que Deus é Deus, humano é humano, ninguém é servo de ninguém. Conquanto, o Senhor não é meu empregado para fazer tudo o que eu ordeno, assim como eu não sou empregado Dele.
Deus é filho da mente humana e os humanos são filhos de Deus, portanto não há um Pai que ordene um Filho.

Deus é fé, objetivamente, como disse outrora. Talvez o seu Deus seja o convencional Deus dos milagres, ou seja o meu Deus da vida, ou você seja o seu próprio Deus. Enfim leitor, de pouco vale o Deus, o importante é crer.