sábado, 6 de setembro de 2008

Viva la evolución!

Ora via-me perpetuamente num inferno; ora, numa paz de espírito irregular e passageira. Esse é o resumo do que tudo foi.
Mas surgiu-me, numa intensa e monótona visão, a necessidade de evoluir, não revoluir. A revolução de todos os dias me reiniciavam nos mesmo caminhos errosos de sempre. Daí entra a evolução, que fez o macaco em homem, os meus textos românticos apaixonados em realismo modernista.
Até a carência passou pelas indecoráveis mudanças: outrora necessidade, hoje prazer, quando não em excesso, e acariciados pela mão correta. As amizades, que antes me faziam abatido pelas mudanças drásticas, agora me completam quando devem. As paixões de sempre são admirações, um desejo silencioso cuja expressão não é necessária.
O medo da solidão demorou-me meio ano e meia dúzia de dias para passar; que bobeira, solidão, quem diria. Até mesmo o "medo" sumiu, antes tatuado nos meus olhos, não mais existe.
A paz é minha mais nova preocupação, pois a paz pára o mundo. O planeta, o universo, as pessoas, esperam por conflitos, já que são os conflitos que movem todos os vícios, as atitudes, as escolhas. O interessante é assistir a minha paz me movendo, largando aquela sempre mesma revolução estática.

Sobre o título? Viva! Pois basta-me de revolución...