quarta-feira, 28 de julho de 2010

Namoro

As coisas mudaram. Os relacionamentos mudaram. Hoje, beija-se. Nada de amor, sentimento, paixão. Uma putaria infindável, sexo e prazer. E, ao meu ver, isso é bom.
As coisas mudaram. Hoje, as pessoas são como robôs com órgãos genitais e uma vontade de transar que não acaba mais. Sexo, drogas e a música que estiver tocando. Os relacionamentos mudaram. Ninguém quer dar a cara a bater. Ninguém quer sentir. Ninguém quer chorar. É tudo sobre o coração, sobre estar bem consigo mesmo.
Antigamente, lááá atrás, os casamentos eram arranjados no berço pelos pais. E ninguém divorciava. Era do jeito que era. Casavam e viviam felizes para sempre. Nem sempre felizes, nem sempre fiéis, mas para sempre. Hoje ninguém casa, quando casa, descasa. Ninguém é feliz por completo. E é essa a essência da existência humanda: felicidade. Deus fez o homem para ser feliz. O problema é que ninguém é feliz. Ninguém é fiel. Ninguém sabe o que é amor.
O mundo inteiro se beijando, mas quando se fala sobre um relacionamento de verdade, um namoro (que antigamente era bobeira, coisa de adolescente), o mundo põe seu pé atrás e pensa sobre o amor. Incrível, as pessoas precisam amar antes mesmo de começar. Ninguém quer se relacionar, pois não ama. É tudo sobre o coração, sobre o amor, sobre ser dois em um só. Ninguém quer chorar de novo, sofrer por alguém. Basta o sofrimento de ser gente.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Barulhentos do mundo, uni-vos!

O mundo está repleto de semeadores de idéias, de escritores, de inventores, de gênios do mundo. Esse é o problema, quem quiser ser gênio, é. Me sinto mal escrevendo aqui no blog, mais um escritor de quinta num blog desconhecido, perdido no mundo virtual. Se escrevo bem ou mal, não entremos no mérito, é que todo mundo escreve, seja bem ou mal. Intelectuais do mundo inteiro falando sobre a internet, sobre o casamento gay, sobre transar, sobre ciência, futebol e religião. E eu, um cara de mente aberta, noto que minha mente é minha, só minha. Mente aberta para receber informação por um ouvido e canalizá-la para o outro. Esse é o problema, todo mundo fala muito, mas quase ninguém tem algo bom para falar. Todo o mundo quer gritar, se impor. O mundo inteiro tentando gritar mais alto. Mas por favor, respeitem o meu ponto de vista.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Coisa recente

Era bom eu postar alguma coisa aqui, né? Dar vida a esse pedaço morto da internet. Não que alguém ligue, mas eu ligo. É como se eu admitisse o fim, abrisse o peito para a Morte. Bobeira, só é um blog morto. Mas não tem como, eu não sei mais escrever. Sempre fui meio vazio de idéias e de pensamentos, mas agora atingi um auge catastrófico: cheio de vácuo e só. Sem Deus, só religião. Ando tão murcho de sentimentos que me desfiz completamente da idéia de um Pai, um Grande Criador. Sou eu e a religião, sem Deus nenhum. John Lennon me espancaria se lesse uma coisa dessas, mas é verdade, sem Deus, só religião.
Sem Deus, sem sentido, sem nada. Só mais um dia.