sexta-feira, 26 de março de 2010

Orgasmo

Eu morri. Cai nos braços dela, parecendo a queda de um corpo baleado. Morri e ela ria, surtando com o acontecido. Ela jamais imaginaria que poderia ser tão feliz, tão completa. E eu morto. E ela rindo, suando. Cai nos braços, e do jeito que cai, fiquei. Morto mais uma vez, mas dessa vez era prá sempre. Ela me afaga o cabelo suado e me pergunta, toda sorridente: Foi tão bom prá você, como foi prá mim? E eu, uma massa estática que respira, comecei a roncar.