sábado, 26 de julho de 2008

Sobre um enredo debochado

Sexo.
A nossa personagem seria feliz, não fosse o obstante desejo pelo amor.
Amor.
A nossa personagem seria feliz, caso ignorasse o amor.
Ah, menino tolo, sexo!
Menino dos olhos afoitos essa nossa personagem. Perdido nos olhares perdidos das moças à fora. E dos ohos ele espera a aceitação. A nossa personagem quer o peito, as curvas, o sol quente do meio dia nos olhos cerrados semi-acordados. Os olhos aflitos procuram um seio amigo para o menino pousar a face.
Se esquecesse do amor teria os seios, mas a nossa personagem é descontente com o prazer. Não basta o orgasmos e os arranhões nas costas. Ele quer a pulsante paixão, o sedento amor.
Amor.
A nossa personagem ganharia um nome, mas o enredo precário não permitiu que ele ganhasse o tal.
Sexo.
Ele seria feliz, não fosse a monotonia: amor e sexo, sexo e amor.
Estória.
Seria uma, caso tivesse começo, meio e fim. Mas só tive o tempo de criar o medíocre e apaixonado sujeito: sem nome.