domingo, 6 de julho de 2008

Sobre o inevitável

É, ou foi, invevitável aquele sentimento tolo, tolo por si só.
Só por si só, não pela definição, nem pela solidão.
Só pelo modo em que os caminhos tomam seus jeitos.
Trejeitos que estiveram rindo dos meus desejos.

Desejos, que por mais que fossem belos, eram bobos.
Bobeira que me fez mais monótono, ou além.
Amém, quis gritar, mas o silêncio gritou mais alto.
Portanto o luar obteve a sua vantagem.

Aquele que esperava não devia,
Não pelo motivo do medo, ou do frio.
O frio o fez mais inteligente,
Mas o medo ainda tomava conta dele.

Medo do bem, de quando em quando.
Mas o bem era um disfarce.
Tinhamos o mal em sua face,
E a beleza impressa no corpo.

É a beleza que fez-me o que sou.
O corpo alheio que esperou a minha decadência.
Os olhares que esperaram meu sorriso.
E eu... sorri... pra não cair, mas cai.