segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sobre este

Esperava ser ebûrneo, numa ebulição não efêmera que eclipsaria todo o elenco.
O Éden ecoou num efeito estúpido que me fez buscar o edredom. Educado a escutar o Elevado, que fingiu um elo eloquente emanando emoção, fui enganado. Empilhei as empoeiradas estrófes que, empolgadamente, me encaixavam com o Encantador.
Estive enamorado, encasquetado com a enchente desse enciumado que vos escreve me vi encoberto dum encômodo encorpado. Encostei a cabeça nos teus ombros... É, encravei fundo no peito mais uma endemoniada encrenca, que enegreceu o enfezado eu.
Endoidado com os enfileirados enredos que me enrolaram num, antes entendido, ensaio envelhecido, me envolvi numa insuportável enxaqueca.
Ah, esse esboço de escárnio escusado que esmagou o meu exército. Transformou a euforia nesse exangue. Estatelado como esmeralda esquecida, que mesmo especial nunca engrandeceu.
Espreguissei-me, cansado desse empirismo emplumado que esquece dos eventos extrapolados que me deixaram sem escapatória.
Escaldado com o escarlate, espirei o espirito. Estonteado, propus estímulo, mas o etanol só eternizou o exaspero.

Eduardo explodiu. Extemporâneo exaltou num êxtase extenso que o fez extinto, extipado pela última vez.