quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sobre as minhas contradições

Ok. Disse que não ia postar até eu ter coragem, contradigo-me. Enfim, lição da Páscoa foi: viver o Hoje. Não viver o hoje como se não houvesse amanhã, mas simplesmente viver o Hoje. Fica implicito que na lição um "esquecer do ontem e não pensar no amanhã". Acontece que penso muito no futuro, faço mil planos pra mil coisa e penso muito no passado, aliás, lembrei que no post passado esqueci de escrever que gostaria de escrever sobre um amigo que virou anjo e sobre os conceitos de amizade do povo. (Nota: esse comentário foi para o leitor notar a contradição).
Falei que desistia da religião, mas tenho rezado todos os dias. Falei que desistia da vida boêmia, ontem estava dizendo que seria legal irmos num bar, bebericar uma cerveja e falar merda. Falei que mulher me trazia problemas, que largaria essa vida de sexo e de constantemente apaixonado, hoje já olhei, comi com os olhos, daquele jeito de menina que o Silka idolatra, tentando evitar a conversa, a paixão e o comer sem olhos tentando fugir da contradição e de possíveis relacionamentos.
Até meu jeito de ser virou contraditório. Eu costumava a ser um ser calmo e quieto, mas hoje discuti por aqui; e eu que odiava brigar me sinto bem, se duvidar brigo de novo só pra me divertir um pouco mais.
Não vejo a hora do Cospus Christi chegar, mas até passou pela minha cabeça ficar por aqui pra por tudo em dia (atraso que eu já pus em dia). Essa última idéia foi seguida de um: A mãe diria "Filho, tem certeza que está tudo bem? Está com medo de vir pra cá, sentir saudades e não querer voltar? Tá doente?!" seguido de gargalhadas.
A única coisa que ainda não mudou em mim são meus textos que nunca tem fim, sem conclusão.
Espera aí, escrever sem concluir é contraditório!