sábado, 26 de abril de 2008

Sobre "Nada não"

Ok. Minha fase infanto-juvenil modernista tem voltado a ativa.

"Uso a mão
pra falar deste ladrão.
Tanta paixão,
tanta emoção.

Uso o carvão
pra falar do alçapão
onde quero largar esse maldito coração
que rouba a minha vida e me deixa sem ação.

Ah, essa rimação.
Não! Não, não não.
Não trabalhamos com rimação.
Escrevo assim, sem rima e sem organização.

Poesia de qualquer jeito,
poeta de qualquer coisa.
Falo de nada,
bastante nada.

Ah, um nadão!

... Hm, nada não..."