terça-feira, 8 de abril de 2008

Sobre as decepções

Ok. Tempos que não escrevo aqui. Uma onda de felicidade me tomou e achei que escreveria exageros. Daí outra onda me tomou, três dias de desânimo e tristeza, também achei que escreveria exageros.
Os três ultimos dias foram estranhos, vontade de chorar sem motivos e fixar o olhar num certo ponto. Não chorei, mas meu olhar ficou fixo, minha cabeça vazia e o tempo passou. Cansei disso e resolvi enchê-la novamente, pra quando eu olhar para um ponto fixo poder pelo menos fazer o que sei fazer melhor: pensar.
Estou enchendo a pouco tempo e já tenho a decepção. Não a decepção de encher a cabeça, leitor, um pouco da decepção, não de decepção.
As melhores decepções são as mais crueis. Uma boa decepção gera arrependimento instantâneo, ódio, raiva, tristeza. Decepção boa é aquela que dói. E sim, é boa, digo, ótima! Decepções normais geram "merda!" e chingamentos do gênero, mas não geram lição alguma. A decepção bem decepcionada ensina alguma coisa, por mais fútil que seja essa coisa.
Deu na telha escrever sobre isso, pois notei que as últimas decepções foram ótimas decepções e delas sobrou as lições e um sorriso no rosto.

Um beijo pra escolha, que quer que eu escreva sobre ela, mas as palavras sempre saem mal escolhidas.