domingo, 9 de março de 2008

Sobre o agora

Ok. Postei a uma hora atrás, nem isso. Mas estamos falando sobre o agora, agora eu quero escrever. Escrever sem sentido algum, simplesmente bater nas teclas. Bater, como quem bate para aliviar as dores. Dores e sentimentos ruins que pedem gritos, explosões. Explodir parece usual, mas como posso eu explodir longe do meu canto? No meu canto posso gritar, posso chorar, posso esmurrar o travesseiro. Longe de lá posso fingir que está tudo bem. Fingir que por um momento estou bem. E estaria ao ouvir a voz de quem me diz palavras doces.
O problema não são mais as palavras, é ouvir. Abrir os ouvidos esperando algum som, fantástico som que mude meu humor, mas não soa nada, nem como música, nem como escarro, soa como o silêncio. O tão, antigamente, amado silêncio, hoje é assustador. O silêncio bate em minha porta, coloco meus fones de ouvido e espero um pouco de sossego. Entra em minha mente em forma de pensamentos que me doem. Dor infinita, que atrapalha, não machuca. Maldito silêncio.

Maldição, 2 minutos, fico sem conclusão, das minhas palavras que não tiveram começo e nem meio, pra que final alias?