quinta-feira, 13 de março de 2008

Sobre mais uma madrugada

Ok. 1h da manhã, mais ou menos. Foi assim:
"Nesse exato momento posso constar para você, leitor, que uma parte de mim morreu hoje. Ela deve ter morrido lá pelas 22h. Quando essa parte morreu me senti fraco, perdido, quis ligar pra alguem, mas não tinha nem o que falar. Lutei contra esse medo de ter morrido e voltei a estudar. Céus, como rendeu! Sei que depois de muito tempo pensei, sem querer, sobre a minha morte. Comecei a suar, ficar nervoso e pensei "Hora de escrever!". Não entendi o motivo, mas aqui estou eu, sem uma parte de mim, escrevendo contente na solidão da noite. Agora me pergunta que parte morreu... Ótimo! Agora respondo eu: estava me perguntando a mesma coisa. Tomei estranhos e inesperados tapas da vida: "3 semanas já passaram! (tapa) Todos estão mudando! (tapa) Não durma! Não se empolgue! Não admito desculpinhas saindo dos teus lábios! (mais tapas)" Cruel vida, pensei eu, mas por que cruel se a vida quer me esculpir no que eu sempre quis ser? Depois de morto quero acreditar que vi tudo, então quero surpresa, mostre-me algo que eu nunca vi, me faz sentir o que nunca senti, depois podemos sentar numa mesa de bar junto ao Jose e discutir se o que morreu fez falta. Ah, bela pedra no meu peito, é pesada, mas é preciosa, tô bonito e tô feliz.

Consto para você, leitor, morreu, mas me fez um beeem...."

Ouço: The Killers - When You Were Young