domingo, 22 de março de 2009

Tédio

Das vezes que tentei entender a necessidade inscrita só recebi um bocado de situações momentaneas: ora uma tristeza corrupta, ora uma alegria termitente. E, por mais que as tristezas sejam ruins, ou que as alegrias que terminam também o sejam, tive meus bons tempos, minhas boas companhias. Por confusão explícita acabei por cansar da dependência que o sorriso alheio me traz, mas queria eu era um sorriso amigo, um abraço, uma dependência qualquer que desse fim a minha infinita busca pelo desconhecido. E os bons prazeres, daqueles prazeres que acabam com o tédio, acabam-se em gozo, por fim acabam, sempre acabam. Daqueles prazeres que acabam com o tédio, que quando acabam, viram tédio.
Eu queria alguma coisa, qualquer coisa, das dependências aos prazeres eternos...
Se ao menos acontecesse alguma coisa...