Os atos inconseqüentes.
Das guerras milenares
Às pazes instantâneas.
O livre arbítrio
Arbitrando o jogo vida.
Vivendo a morte
E matando pra viver.
Os lábios explosivos
Criando a vermelhidão.
Os cheiros inexperientes
Amando a ocasião.
Preso no preto e branco,
Num azul intenso,
Num vermelho interminável.
Viva vida, pálida, policolor.
A realidade da língua.
O contorno dos contornos.
E os textos que espremiam palavras
Buscando a existência na necessidade.
Não o fim, mas o início.
Obviamente um vício
Ou um círculo infinito:
As memórias que consomem avidamente...