sábado, 9 de agosto de 2008

Sobre corruptos

Tudo começou com "L'estat c'est moi!", Lavoisier não gostou da gargalhada irônica após à frase. Explico o porque: quem disse que era o Estado foi Luis XIV, o inútil, bicha e auto-intitulado Rei Sol (o mais importante dos reis). Luis XIV era avô de Luis XVI, filho mais inútil que seu pai, Luis XV. Luis XVI era amigo "íntimo" de Lavoisier (pê-gô!), o rei conseguiu ser mais inútil que seu pai e avô juntos, falindo a França e abrindo as portas para a Revolução Francesa.
Lavoisier, revoltado como sempre:
- Quem é você, pra falar do meu rei?
- Eduardo Silka? Ah velho, o cara era uma bichona corrupta!
- Era meu amigo, o mais eficiente e amado rei frencês.
- Ah vai, pode falar mal dele, eu sou seu amigo e tenho que passar o dia inteiro ouvindo você falar mal de mim.
- Olha para o seu umbigo! Fale mal do seu rei corrupto antes de falar do meu!
- Brother, já cansei de falar mal do Lula, tenho que falar mal de outro corrupto. E não chama ele de rei, vai?

É, quem sabe eu tenha partido da máxima preconceituosa: todo político é ladrão. Na realidade não é um pré-conceito, é uma pré-formação de conceito concreto, assim como "todo mano é ladrão", "todo homossexual quer te comer", "mulher no volante, perigo constante"...

Pois é, eu costumava gostar de votar no lugar de minha mãe: número do canditado, verde e barulhinho chato. Naquela época o divertido eram os botões grandes, legais de apertar, e o barulhinho chato. Hoje sou obrigado a votar, mas devido às máximas nem gosto mais dos botões ou do barulho.
Na eleição passada votei no candidato que perdeu a presidencia para o nosso querido molusco e pensei "como o povo burro votou no 4 dedos?!" É verdade que eu fiquei triste, mas depois de certo tempo a verdade apareceu bem clara: Se o Alckmin fosse o presidente eu estaria me remoendo em culpa, pois ele seria o corrupto da vez.
Fiquei bastante contente em evitar a votação desse ano, por estar em SP. Não tenho a obrigação de escolher um babaca de nome legal, ou de propaganda política engraçada, ou de mentiras ilusórias que mais me contentem. Também fico feliz por não ter que torcer contra quem eu votei, pois é bem melhor ver o político que o vizinho votou ser o grande lavador de dinheiro de Brasília a ver aquele que você escolheu errôneamente. Passo a bola para os brasileiros, que renovarão os ladrões do cenário político, obrigado queridos brasileiros.

Pronto, agora posso reclamar do viadinho do neto da Rainha Estrela sem o Lavoisier me empurrinhar o saco, já olhei pro meu umbigo.