sábado, 6 de junho de 2009

São só migalhas

Quando eu era moleque eu associava felicidade ao amor, portanto associava a felicidade à perfeição. Eu acabei achando amor, vivendo a felicidade. Depois do primeiro amor fui, desesperadamente, buscando outros amores. Vivia infeliz, fingindo amor às bocas que eu beijava para talvez acabar enganando minha cabeça e ela dizer que era feliz.
Depois de anos redescobri o amor, mas um amor sofrido e solitário, portanto infeliz. Amor não é felicidade, logo felicidade não é amor. Minha máxima acabou caindo e eu descobri que a felicidade é pouca coisa, não é perfeição. Feliz é aquele que ri a toa, que aproveita a vida aos poucos.
E eu, esquecido da arte de amar, tornei-me profissional da arte de ser feliz.