quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Prós e contras

Eu não dou muita atenção para as pessoas a minha volta. Dou atenção ao meu umbigo e ao meu jeito de viver. Nesse jeito de viver, as pessoas vão passando. Presto atenção por pura curiosidade, procuro entender suas manias, seus jeitos, seus pensamentos. É verdade que não sou curioso, mas tenho uma paixão pelo entendimento da psique humana.
Não tenho vontade de saber quem faz o que, ou quando faz, ainda que eu adore uma boa fofoca. Nos entremeios da minha curiosidade iminente, digo que me importo com os méritos das atitudes. Gosto muito de dar pontos positivos e negativos para as escolhas que as pessoas tomam. Não é que eu esteja me subordinando a espionar a vida alheia, é só um aprendizado, um pouco de reflexão do que eu faria ou deixaria de fazer.
É meu mal, querer entender. Sou muito científico e matemático, não basta classificações vazias como a bondade e a maldade, com isso justifico o meu placar que soma os certos e os errados. Já tive meu tempo de buscar a beleza do espírito das pessoas, esses com essências boas ou ruins, mas essas crenças passam, ora ou outra as fés desabam, dando espaço para novas fés. Daí veio essa crença boba do mérito. Sei lá, vai ver, em seguida, eu preze pelo passado e pelas histórias, classificando as pessoas de acordo com o seu histórico. Basta que um dia eu veja que estou errado e que eu entenda que Deus não faz justiça por mérito e sim pelos antecedentes... Tudo a seu tempo...