terça-feira, 15 de setembro de 2009

Imagem e ação

A vontade de manter uma imagem pode dar asas à hipocrisia. Dou como exemplo um sujeito que conheço: se faz de homem másculo, cheio das vulgaridades e do jeito machista de encarar o sexo, mas no fundo é bom moço. Ser bom moço não é ter bondades, afinal de bom ele não tem nem os olhos, mas é um menino recluso, estudioso, e sem ninguém saber, ama uma bela moça, que, seguindo o meu raciocínio, deve ter com ele um relacionamento agradável, aquele típico casal que fala fofuras com voz de criança.
Eu não me importo com a imagem. Deixo claro o que sou. E que fique claro, se dei a entender que fui o que fui, é por quê fui. É que tenho mil e uma fases, que mudam de acordo com o gosto da Lua. Agora mesmo, estou numa transição sutil, que muda o meu lado sexista e vulgar para um sujeito calmo e musicalista. Não é por quê me acalmei que tenho que manter minha velha aparência, é?