terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pela reforma do Estado brasileiro

Enquanto o Estado for mais uma empresa, a qual gera lucros para os empresários e o seu alto escalão, o brasileiro não abrirá os olhos para o real significado de política. O Brasil inteiro tem nojo de política, pois quem faz política, é ladrão. A sociedade precisa entender que o Estado não é nada mais do que um apêndice dela mesma, portanto é imperativo que os políticos sejam cidadãos comuns, não políticos profissionais como o são hoje, ou representantes de uma oligarquia, ou criminosos que tem como objetivo o enriquecimento às custas de verbas desviadas de gabinetes públicos.
E me dói quando ouço, como justificativa de um requerimento popular, as palavras "eu pago meus impostos". As pessoas tem esse breve costume de entender que seus direitos devem ser respeitados devido às suas obrigações com o Estado, mas é o Estado que tem obrigações com o cidadão. É claro que o cidadão deve pagar os seus impostos, pois o Estado depende deles, mas o requerimento popular deve ser justificado pela simplicidade que é ser cidadão. O Estado existe para organizar a sociedade, de modo que ela funcione com saúde, segurança e educação, não o inverso: a sociedade existindo para que membros do estado vivam com saúde, segurança e educação.
Enquanto o brasileiro não fizer política diariamente, os políticos profissionais não deixam seus cargos. E por fazer política, não digo reclamar da situação precária do sistema político nas redes sociais, nem votar em branco ou nulo esperando obter novas eleições, mas sim trabalhar por um sistemas sociais eficientes, sejam urbanísticos, industriais, criminais, ecológicos etc. A eficiência social é a nova política, o Estado como um apêndice da sociedade, não um sistema burocrático que permite desvios de conduta.